Qual é o sentido da vida?
Agora, vamos mais fundo:
Qual é o sentido da sua vida?
Essas perguntas são capazes de tirar o fôlego de qualquer um de nós que percorremos essa “vida cumprida/comprida” – como diria Chico Buarque – sem saber ao certo aonde queremos chegar. Elas podem nos levar a um vazio existencial, um sentimento de frustração por não encontrarmos propósito em estarmos vivos, neste planeta, nestes tempos.
Felizmente, mentes dedicadas e estudiosas têm lançado luz sobre essas questões, apontando caminhos para nos ajudar a refletir, nos encontrar e nos reencontrar. Entre essas mentes está o neuropsiquiatra Viktor Emil Frankl, fundador da logoterapia. Essa ciência, desenvolvida no início do século XX, baseia-se em princípios fenomenológicos, existencialistas e humanistas e em dados empíricos, e tem como objetivo ajudar as pessoas a encontrar sentido na vida.
No entanto, Frankl nos alerta: não existe uma resposta pronta para a pergunta “Qual é o sentido da (sua) vida?”. Esse sentido é único para cada pessoa e pode variar de acordo com a fase e a situação em que nos encontramos.
Uma coisa, porém, é certa: o sentido da vida não deve ser egocêntrico. Segundo Frankl, quando nos dedicamos a algo maior do que nós mesmos, já encontramos um propósito. Exemplos disso são a luta por causas sociais, que buscam o bem-estar de muitos, e o amor às pessoas ao nosso redor.
Viu só? Uma pergunta que parece assustadora pode trazer respostas simples. Para quem quer trilhar esse caminho de autodescoberta, um excelente ponto de partida é o livro Sobre o sentido da vida, de Viktor Emil Frankl.
Esse clássico foi recentemente adquirido pela Biblioteca do CRE e está à sua espera.
E então, vai encarar?
Mas, antes disso, vamos perguntar novamente:
Qual é o sentido da vida?