Observar as estrelas de perto e sentir um planeta nas mãos são ações cotidianas para os alunos da Escola Estadual Professora Lúcia Akemi Miya, em Itapecerica da Serra. A escola conta com um microscópio e uma impressora 3D, adquiridos com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-SP).
A impressora 3D torna possível que estudantes de baixa visão também possam participar de maneira lúdica do aprendizado sobre os planetas e muitos outros temas.
“A impressora pode potencializar as aulas de forma fenomenal e infinita, pois, qualquer coisa que um professor for ensinar, nós conseguimos reproduzir para poder mostrar para os alunos”, explicou o diretor da unidade, Felipe Costa.
Mostrar na prática a diferença entre 2D e 3D, nas aulas de artes, por meio de Pokémons e estudar pré-história criando fósseis próprios também estão entre as atividades desenvolvidas pelos professores com a impressora 3D.
“A impressora vai otimizar os nossos recursos futuros, pois, o material usado para a impressão sai mais barato do que comprar o produto final”, complementou Felipe.
Os equipamentos parecem ter contribuído para a adesão dos estudantes à Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Foram 57 alunos da unidade inscritos, entre eles Izabel Santa Fé Alves, da 2ª série do ensino médio:
“De princípio estudar astronomia era um hobby meu, fui diversas vezes ao planetário e adorava ver documentários sobre astronáutica. Mas como era um tanto separado da minha vida escolar, não doava meu tempo mais para esse tipo de estudo, até que veio a oportunidade da escola de fazer a inscrição na Olimpíada de Astronomia. A aquisição dos telescópios, também incentivou novamente a minha vontade de me instruir nessa matéria”, contou.
Os alunos que participaram da OBA ganharam como lembrança um chaveiro com a imagem de um telescópio, feito pela impressora 3D.
Sobre o PDDE-SP
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-SP) disponibiliza às escolas estaduais recursos financeiros. Os repasses são feitos diretamente às Associações de Pais e Mestres (APM) das unidades para que realizem pequenas reformas, manutenções emergenciais e adquiram equipamentos de forma mais ágil, contribuindo para a melhoria do ambiente escolar e do ensino. Em 2021, foram mais de 700 milhões distribuídos por meio do PDDE-SP para as escolas.
“Estamos inseridos na periferia e dar possibilidade para um aluno ver uma impressão 3D, que não faz parte da sua realidade e ele só viu na televisão, é magnífico. Isso tudo graças ao PDDE São Paulo que nos dá a liberdade para usar o dinheiro de forma mais significativa para a comunidade escolar”, avaliou o diretor.
Confira outros itens adquiridos pela escola com o PDDE-SP:
Mesas de concreto com jogos de xadrez, microscópio digital, projetor, computador e sistema de som para todas salas de aula, música ambiente na escola, tendas para os espaços externos (gazebos), roteador de internet, secador de mão no banheiro de estudantes, jogos de tabuleiro, pebolim, ping-pong e air hockey.
