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Você sabia?

23.07.2021

Em 25/07 é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Vem saber mais!

25 de julho: Viva Tereza de Benguela e as Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas!

Dia vinte e cinco de julho é dia de homenagear Tereza de Benguela, líder quilombola e símbolo de luta e resistência, e Dia Internacional das Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, data reconhecida pela Organização das Nações Unidas desde 1992 como uma data para se refletir sobre a condição feminina. Mas quem foi Tereza de Benguela?

Tereza de Benguela

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tereza_de_Benguela.jpg
(This file is licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International license)

Tereza de Benguela viveu no século 18 e, após a morte de seu companheiro José de Benguela, também conhecido por José Piolho, foi líder do Quilombo de Quariterê. Esse quilombo, localizado na região onde atualmente se encontra Cuiabá (MT), contava com uma comunidade negra e indígena, e resistiu à escravidão da década de 1730 a 1770.

Tereza é exemplo de luta e força das mulheres negras, e assim como ela, muitas outras nos inspiram com seu legado, trabalho e talento, contribuindo para a construção da nossa história. Com o intuito de dar visibilidade, trazemos então, a seguir, dicas de produções de mulheres negras e indígenas brasileiras sobre diversos temas, para você conhecer (ou revisitar):

  • Obras e reflexões de escritoras e intelectuais negras e indígena:
  1. Lélia Gonzalez: “Por um Feminismo Afrolatinoamericano (Zahar, 2020)
  2. Sueli Carneiro: “Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil” (Selo Negro, 2011)
  3. Conceição Evaristo: “Olhos d’Água” (Pallas Editora, 2014)
  4. Carolina Maria de Jesus: “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada (Ática Editora, 2019)
  5. Djamila Ribeiro: Pequeno Manual Antirracista (Companhia das Letras, 2019)
  6. Jarid Arraes: Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis (Companhia das Letras, 2017)
  7. Jerá Guarani: “Tornar-se Selvagem”. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 14, páginas 12-19, 2020. (disponível em: https://piseagrama.org/tornar-se-selvagem/)
  • Produções audiovisuais:
  1. “Balé de Pé no Chão” (2005) – direção: Lilian Solá Santiago
  2. Websérie “Empoderadas” – direção: Renata Martins (disponível em: https://www.youtube.com/c/EMPODERADAS/videos)
  • Produção artística:
  1. Daiara Tukano (Duhigô), artista visual do povo indígena Tukano (disponível em: https://www.daiaratukano.com/)
  • Música:
  1. Elza Soares – “A Mulher do Fim do Mundo” (2015)
  2. Luedji Luna – “Bom Mesmo É Estar Debaixo d’Água” (2020, álbum visual, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Z7lPX61UdJ4)
  • Para saber mais:

→ Narrativas Negras: Biografias ilustradas de mulheres pretas brasileiras (Editora Voo, 2020)

→ Conheça dez mulheres negras que fizeram história na América Latina e no Caribe (Portal Geledés, disponível em: https://www.geledes.org.br/conheca-dez-mulheres-negras-que-fizeram-historia-na-america-latina-e-no-caribe/)

→ 43 Mulheres indígenas do Brasil e da América Latina para se inspirar (disponível em: https://catarinas.info/43-mulheres-indigenas-do-brasil-e-da-america-latina-para-se-inspirar/)

Referências:

YUKA, Fabiana. Hoje na História, 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Portal Geledés, 2015. Disponível em: https://www.geledes.org.br/hoje-na-historia-25-de-julho-dia-internacional-da-mulher-negra-latino-americana-e-caribenha/. Acesso em: 21 jul. 2021.

Pesquisa e texto por: Daniele Galvani do Nascimento, Julieth Melo Aquino de Souza e Naomy Oliveira.

 

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