A educação antirracista é apontada por estudiosos sobre o tema como um dos caminhos centrais para a construção de uma sociedade mais equitativa e menos violenta, onde as distâncias de um modelo social com desigualdades históricas podem ser estreitadas e superadas. E para que todas e todos tenham direito ao pleno desenvolvimento escolar, também é preciso acolher crianças, adolescentes e jovens negras e negros, brancas e brancos, indígenas e de outros grupos étnico-raciais, garantindo não só a equidade racial, como também a de gênero.
E quais são as práticas que têm sido implementadas para que essa educação, pautada pela equidade, seja garantida? É isso o que o Prêmio Educar, promovido pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), quer descobrir!
Em sua 8ª edição, o prêmio destaca a Equidade Racial e de Gênero como fundamentos e princípios do ato de educar. E busca boas experiências de gestão e de práticas pedagógicas antirracistas realizadas no ambiente escolar. As inscrições estão abertas e vão até o dia 21/05, por meio do site do CEERT. Clique aqui e saiba mais.
Professores e gestores escolares, em todos os níveis da Educação Básica, podem se inscrever e contar quais são as suas iniciativas para uma educação de qualidade, que considere a redução das desigualdades presentes nas redes pública e particular de ensino.
No caso dos professores, poderão ser inscritas tanto práticas pedagógicas em vigor quanto as em planejamento. Ou seja, valem aquelas que estão sendo executadas e aquelas que ainda serão implementadas. Na categoria de escolas, valem apenas projetos de gestão para execução futura.
As melhores experiências serão reconhecidas com um prêmio em dinheiro, com um kit de livros e com um curso de formação continuada sobre a temática da equidade racial e de gênero.
O processo de seleção contará com avaliações técnicas e qualitativas. Ao todo, serão escolhidas 16 iniciativas, 8 de professores e 8 de gestão escolar, divididas entre as 4 etapas de ensino (EI, EFAI, EFAF e EM).
Por que falar sobre equidade é importante? Para garantir o direito à educação de todos os estudantes, especialmente das pessoas negras.
Segundo dados do IBGE, dos 10 milhões de jovens brasileiros entre 14 e 29 anos que deixaram a escola sem ter concluído a Educação Básica, 71,7% são pretos e pardos. Entre os motivos mais citados para a desistência dos estudos está a necessidade de trabalhar, 50% dos meninos disseram que abandonaram os estudos por este motivo. Já para 23,8% das meninas, a gravidez foi o que as levou a deixar a escola.
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Informações importantes:
Prêmio Educar 2022: Equidade racial e de gênero
Prazo das inscrições: até 21/05
Inscrições e mais informações em: premio2022.ceert.org.br/